Dia de Turista

Não terei muitos dias de sol nos próximos quatro meses, já que aqui o inverno é chuvoso. Estamos ainda na metade do outono e o sol já se recolhe antes das 17h30. Pois bem... quando hoje amanheceu ensolarado resolvi conceder-me um dia de turista aqui mesmo em Coimbra, que enquanto o dinheiro da bolsa não vier tenho de ficar apenas por aqui. Não gastei nem um cêntimo de euro; andei e fotografei bastante, como poderão ver no meu orkut. Fotos agora, só quando o dinheiro da CAPES chegar, então poderei comprar outro carregador de pilhas, que queimei o meu ontem, por burrice, em uma tomada de 220 voltz.
Bem... na parte velha da cidade vi, basicamente, templos católicos; entrei em alguns, outros estavam fechados, (“closed Sunday” como diz no meu guia – Luciana já havia me ensinado os dias da semana em inglês, por sorte) e até ouvi o finalzinho da missa no Monastério de Santa Cruz, fundado em 1131 e onde estão sepultados os dois primeiros reis portugueses, D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I. É impressionante também a Catedral Velha, de 1162, com suas gárgulas medievais. Afora essas, que julguei dignas de nota... as demais são igrejas setecentistas como tantas no Brasil.
Fui então ao Parque Verde do Mondego, local de lazer dominical das famílias coimbrãs ao que percebi: ciclistas, corredores, remadores, pescadores, peladeiros, gente flanando num belíssimo espaço verde às margens do rio.
Confesso que fiquei um tanto melancólico, pois as muitas crianças com suas famílias faziam me lembrar da minha, que deixei no Brasil. Como seria bom que Lu e JD pudessem estar aqui para curtir essa manhã ensolarada de Domingo, o dia do sol: Sunday! Ou que eu estivesse no Brasil, tanto faz, pois que belos parques há em todo lugar. Importa nos parques – seja o do Mondego ou o da FECAPI – a companhia...
... Acho que domingos serão os dias mais custosos de passar. Um a menos.